Horários de Passes no Núcleo Espírita Maria de Nazaré:
Programação
Passe em domicílio e passe à distância, com agendamento.
As pessoas incapacitadas de comparecer à nossa Casa Espírita, podem receber o passe através de uma equipe que vai até o local onde se encontra o necessitado, ou podem receber o passe à distância.
O passe não é unicamente transfusão de energias anímicas.
É o equilibrante ideal da mente, apoio eficaz de todos os tratamentos.
Desânimo e tristeza, tanto quanto insatisfação e revolta, são síndromes da alma, estabelecendo distonias e favorecendo moléstias do corpo.
Se usamos o antibiótico por substância destinada a frustrar o desenvolvimento de microorganismos no campo físico, por que não adotar o passe por agente capaz de impedir as alucinações depressivas, no campo da alma?
Se atendemos à assepsia, no que se refere ao corpo, por que descurar dessa mesma assepsia no que tange ao espírito?
A aplicação das forças curativas em magnetismo enquadra-se à efluvioterapia com a mesma importância do emprego providencial de emanações da eletricidade.
Espíritas e médiuns espíritas, cultivemos o passe, no veículo da oração, com o respeito que se deve a um dos mais legítimos complementos da terapêutica usual.
Certamente os abusos da hipnose, responsáveis por leviandades lamentáveis e por truanices de salão, em nome da ciência, são perturbações novas no mundo, mas o passe, na dignidade da prece, foi sempre auxilio divino às necessidades humanas. Basta lembrar que o Evangelho apresenta Jesus, ao pé dos sofredores, impondo as mãos.
(Livro Opinião Espírita, Cap. XXVI - Item 7, Espíritos Emmanuel e André Luiz, psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira)
Vídeo sobre pesquisadores que avaliam efeitos do passe espírita na medicina
Antes do advento do Espiritismo, sabia-se pouco sobre a prática desse costume. Os fenômenos de curas eram envoltos em mistérios e tidos como acontecimentos sobrenaturais. Ao menos publicamente, ninguém se aventurou a dar explicações para o estranho poder que tinham as mãos para curar e aliviar os males físicos e espirituais. Com a chegada da Doutrina Espírita, os Espíritos superiores explicaram o porquê das coisas. Ensinaram que as mãos serviam como um instrumento para a projeção de fluidos magnetizados, doados pelo operador, e fluidos espirituais, trazidos pelos Espíritos.
Segundo eles, os fluidos curativos eram absorvidos pela pessoa necessitada por meio dos centros vitais (chacras), acumuladores e distribuidores de energias, localizados no perispírito e pelo próprio corpo astral que age como uma esponja. Estavam assim explicadas, teoricamente, as curas promovidas por Jesus e pelos curadores de todos os tempos.
Entre nós, seguidores de Allan Kardec, a imposição de mãos sobre uma criatura com a intenção de aliviar sofrimentos, curá-la de algum mal, ou simplesmente fortalecê-la, ficou conhecida como “passe”.
O passe é um dos métodos utilizados nos centros espíritas para o alívio ou cura dos sofrimentos das pessoas. Quando ministrado com fé, o passe é capaz de produzir verdadeiros prodígios. Têm como objetivo o reequilíbrio do corpo físico e espiritual.
O passe destina-se ao tratamento e profilaxia de enfermidades físicas e espirituais junto aos necessitados que procuram o centro espírita. A equipe de passistas deve estar alinhada no mesmo pensamento de ajudar essas pessoas carentes de amparo.
O serviço de aplicação do passe requer critério, discernimento, responsabilidade e conhecimento doutrinário. É um complemento aos recursos de automelhoramento e de reeducação espiritual utilizados normalmente.
O passista é aquele que ministra o passe.
Ser um passista espírita é uma tarefa de grande responsabilidade, pois trata-se de ajudar e abençoar as pessoas em nome de Deus. Pessoas carentes e sedentas de melhoria, procuram no centro espírita o recurso do passe como forma de alívio das pressões psicológicas e sustentação para suas forças morais e físicas.
O passista não precisa ser um santo, mas necessita esforçar-se na melhoria íntima e no aprendizado intelectual. Armado do desejo sincero de servir, quase todos os iniciantes podem trabalhar neste sagrado ministério. O passista deve procurar viver uma vida sadia, tanto física quanto moralmente.
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No aspecto mental, o passista deve cultivar bons pensamentos no seu dia-a-dia. O orgulho, o egoísmo, a maledicência, a sensualidade exagerada e a violência nas atitudes devem ser combatidos constantemente. A Espiritualidade superior associa equipes de Benfeitores aos trabalhadores que se esforçam, multiplicando-lhes a capacidade de serviço.
A fé racional e a certeza no amparo dos bons Espíritos são sentimentos que devem estar presentes no coração de todos os passistas. É fundamental no trabalho de passe, doar-se com sinceridade à tarefa sob sua responsabilidade, vendo em todo sofredor uma alma carente de amparo e orientação.
O passista não deve ter preferência por quem quer que seja. Seu auxílio deve ser igualmente distribuído a todas as criaturas. As elevadas condições morais do passista são fundamentais para que ele consiga obter um resultado satisfatório no serviço do passe.
Portanto, todos podemos ministrar passes, porém é necessário um mínimo preparo moral a fim de que a ajuda seja o mais eficaz possível. Como todas as tarefas realizadas dentro do centro espírita, esta também carece de cuidados e atenção por parte de quem se propõe a executá-la.
“Como a todos é dado apelar aos bons Espíritos, orar e querer o bem, muitas
vezes basta impor as mãos sobre a dor para a acalmar; é o que pode fazer qualquer
um, se trouxer a fé, o fervor, a vontade e a confiança em Deus” – (Allan Kardec
– Revista Espírita, Setembro, 1865).